
Nota de Pesar
Lamentamos profundamente a violência ocorrida numa escola em São Paulo. Elisabete Tenreiro, uma professora admirada, comprometida e entusiasta, foi morta e outras pessoas feridas, antes que o adolescente agressor fosse contido.
É digno de nota que a comunidade escolar, em vez de estigmatizar o adolescente, vem buscando compreender as causas mais profundas de tragédias como essa. É urgente repensarmos as relações dentro do ambiente escolar e fora dele. Pautar o diálogo, a participação e a escuta, como ferramentas de transformação da lógica excludente e punitiva que ainda marca o sistema educacional e nossa sociedade.
Escolas devem ser comunidades acolhedoras e seguras para todos: alunas e alunos, educadoras e educadores, famílias. Ser um ambiente onde se constroem vínculos, a cooperação é estimulada e a rede de proteção aos direitos básicos de crianças e adolescentes, garantidos pela Constituição, está ativa. A segurança que queremos não vem de policiais armados, mas da construção coletiva de uma educação libertadora, antirracista e inclusiva.
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