Era uma vez 1986…
2024
60 anos do golpe militar, que levou o país a 21 anos de ditadura. Um marco para o CECIP, fundado há 38 anos para fortalecer a democracia e a luta pelos direitos humanos. A organização reflete sua trajetória e, a partir de uma decisão coletiva da equipe, passa a envolver os jovens participantes de seus projetos na formação política e na defesa da democracia, utilizando as novas tecnologias como modos de expressão, libertação e construção de um futuro mais justo e igualitário.
2023
O CECIP assume a gestão do Cinema Público Henfil, em Maricá. Suas principais atividades são as sessões regulares, com exibições de filmes para o público infantojuvenil e adulto; a realização de mostras e eventos audiovisuais em parceria com órgãos públicos e organizações da sociedade civil; e implementação do Cine Escola, que visa fortalecer a estratégia de formação de plateia e a produção de conhecimento por meio do desenvolvimento pedagógico, usando o filme como mobilizador de saberes. Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e o CINEDUC, oferecemos formação em audiovisual para educadores e realizamos exibições específicas para estudantes. Além disso, o CECIP passa a dar apoio a 27 municípios da iniciativa Urban95, implementada pela Fundação Van Leer.
2022
Novos projetos voltados para juventude, formação audiovisual e produção multimídia passam a integrar o nosso portfólio. Na Rocinha, o “Vozes da Cozinha: Saberes, Sabores e Memória da Rocinha” deu visibilidade às memórias afetivas criadas em torno da comida. Em Juiz de Fora (MG), o Nexa Jovem impulsionou a criatividade e a expressão da juventude dos bairros de Igrejinha e Benfica. O CECIP assume ainda a Secretaria Executiva da Rede Não Bata, Eduque, que atua na promoção de uma cultura de educação não-violenta, luta pelo fim do uso dos castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes, tendo-os como atores centrais dessa mudança.
O CECIP realiza o Webinário Internacional “Histórias Criam Futuros: Ser Ativista de Histórias”, com a presença de Mary Alice Arthur, apresentando a abordagem de Ativismo de Histórias a 70 ativistas sociais do Brasil e América Latina.
2021
Parceria com a Fundação Van Leer se fortalece e o CECIP passa a fazer a gestão das ações da Rede Urban95 em 11 municípios localizados em cinco regiões do país. Em 2021, segundo ano de pandemia, o CECIP, em parceria com o Museu Sankofa, realizou também o projeto Rocinha Pela Vida contemplado na chamada pública para apoio a ações emergenciais de enfrentamento à COVID-19 nas favelas do Rio, através de um edital da Fiocruz. Neste ano foi inaugurada ainda a Universidade do Bem Viver (UBV), no Fórum Social Mundial (FSM), para aprofundar e expandir processos de formação e investigação no âmbito das Didáticas do Bem Viver, cujos princípios têm raízes na comunhão com a natureza.
2020
A pandemia do coronavírus chega ao Brasil. O CECIP participa da discussão do Plano de Apoio a Ações Emergenciais contra a Covid-19; equipes aderem ao trabalho remoto, migrando ações presenciais para o espaço virtual. Os projetos seguem realizando formações junto às comunidades da Rocinha, Santa Teresa e em Botafogo, acolhendo famílias e propagando a importância da educação sem violência. O CECIP também inicia o trabalho com Ativismo de Histórias, e passa a coordenar um grupo de estudos em torno do livro 365 ALIVE, de Mary Alice Arthur, sobre o tema.
2019
Além do Balaio de Livros, projeto de Literatura na educação infantil na Rocinha, começamos uma ação em um bairro vizinho à nossa sede: Santa Teresa. Aqui estamos desenvolvendo o projeto Narrativas de Paz – uma parceria com o Centro Municipal de Saúde Ernani Agrícola, escolas e lideranças locais para discutir convivência familiar e primeira infância.
O CECIP é convidado pela União de Organizações de Educação para a Cidadania Global da Finlândia (FINGO) para realizar, em Helsinki, uma formação para educadores finlandeses sobre sua abordagem freiriana de comunicação e educação para a transformação social.
2018
O Projeto De Mãos Dadas por uma Creche de Qualidade, envolvendo creches comunitárias da Rocinha e do Cantagalo encerra o seu segundo ciclo, completando 7 anos de atividade com o apoio do Instituto Dynamo, em que trabalhou em profundidade com 15 creches. Criou-se um modelo de atuação, em que se somam uma ação formativa com as gestoras, a ampliação do repertório pedagógico das educadoras, com uma presença regular das facilitadoras nas creches, dando apoio ao processo de mudança.
2017
A Oi Kabum se renova mais uma vez – muda-se para o Centro Cultural Calouste Gulbenkian e acolhe no seu Laboratório de Intervenções Urbanas jovens a partir de 19 anos, que pensam arte e espaços da cidade.
2016
Realizamos um projeto bem interessante com a Secretaria de Educação de Resende, com o apoio do Instituto Nissan, envolvendo TODO o setor de educação infantil do município – das professoras em formação às diretoras, das professoras às monitoras, todas participaram de um movimento de incrementar suas práticas.
O CECIP, com outras organizações da América Latina, cria e passa a impulsionar a Campanha por um Currículo Global pela Economia Social e Solidária. A Campanha se dedica a dar visibilidade aos conhecimentos em Economia Social e Solidária em diálogo permanente com a vida, incluindo a educação formal, informal e não formal, promovendo conexões entre atores sociais diversos pelo mundo, para fortalecer uma educação que vai além da Escola e da Academia.
2015
Foi um ano muito fértil – assumimos a Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância – que foi um grande desafio! Manter a rede organizada, entender o que os mais de 200 membros queriam e dinamizar essa rede em plena crise do país não foi fácil! Essa história está contada na publicação Relatório Gestão Cecip 2015-2017.
O CECIP é convidado para participar de uma conferência em homenagem aos 10 anos da introdução da Justiça Restaurativa no Brasil, realizada em Santos (SP), pela Associação de Magistrados do Brasil.
2014
Reunimos numa exposição toda nossa história, veja a Exposição Virtual De Olho na Rua.
2012
Abrem-se as portas da Praça do Conhecimento de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, em parceria com Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia (SECT) do Município do Rio de Janeiro. Com oficinas e cursos gratuitos de arte e comunicação, e uma série de eventos comunitários, torna-se espaço público de referência para os moradores.
2011
Começa o projeto “Jovens e seu potencial criativo na resolução de conflitos”: 50 escolas e 750 jovens envolvidos na criação de Núcleos de Paz, com patrocínio da Petrobras e apoio da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME).
2010
O CECIP passa a liderar no Brasil o Currículo Global para a Sustentabilidade (até 2013). O projeto, que envolveu 200 professores de 40 escolas sediadas em 5 países, foi fonte de inspiração para a Campanha por um Currículo Global da Economia Social Solidária iniciada anos depois..
O CECIP vira Ponto de Cultura! Oficinas “CECIP.Megapixel” envolvem jovens, professores e público geral na criação e edição de vídeos com câmera fotográfica.
2009
Entra em ação a Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia do Rio de Janeiro, com cursos de Fotografia, Vídeo, Computação Gráfica, Web Design e Design Gráfico: 18 meses de formação técnica e cidadã para jovens de escolas públicas entre 16 e 21 anos.
O CECIP lança o livro “Conflitos na escola, modos de transformar”.
2008
Jovens de escolas públicas mobilizados em torno da arte e da cultura com o Projeto CITI — Construindo Informação, Transformando o Indivíduo.
2006
“Liderar escolas com a cabeça e o coração” — este é o mote da publicação Mestres da Mudança (CECIP/APS), que sistematiza conhecimentos e experiências estratégicos para a melhoria das escolas.
2005
No Morro dos Macacos, é inaugurado o Centro Cultural da Criança (CCCria), em parceria com o Centro Comunitário Lídia dos Santos: espaço livre para crianças de 2 a 10 anos, com biblioteca, brinquedoteca, videoteca, informática, artes, música e expressão corporal.
2004
O CECIP ajuda juízes da Infância e Adolescência a disseminarem a Justiça Restaurativa no sistema educacional brasileiro. A iniciativa, considerada pioneira, teve como primeira parada o município de São Caetano do Sul (SP).
2003
No ar, a campanha pública “Direitos são pra valer!”: spots em TV e rádio apresentados por Zezé Motta, exibição do vídeo “Alguém falou de racismo?” na TV aberta e por assinatura, programas de debates, outdoors e cartazes, capacitação de professores e lançamento do manual Pele escura, estrada dura, beleza pura com subsídios e sugestões.
O CECIP começa a participar da plataforma DEEEP – Development Educational Change in the European Project, difundindo no Brasil os princípios da Educação para a Cidadania Global.
2000
“Todos pela Cidadania” – em parceria com Unicef e Undime, oficinas de Educação Infantil, Meio Ambiente, Saúde dos Adolescentes e “Botando a Mão na Mídia” para educadores de todo o Estado do Rio de Janeiro.
1999
Prêmio Itaú-Unicef de Mobilização pela Educação – em reconhecimento aos resultados do projeto “Estatuto do Futuro” (1996-1998) (CECIP/ União Europeia).
Santo Forte: primeiro longa-metragem para o cinema realizado pelo CECIP, dirigido por Eduardo Coutinho. Premiadíssimo!
1997
Memórias de sambistas antigos são preservadas nos documentários da série de vídeos Puxando Conversa, da TV Maxambomba.
1998
O CECIP contrata o consultor holandês, freireano, Boudewijn Van Velzen e passa a construir/recriar a Facilitação de Mudanças Educacionais e Sociais, abordagem por ele apresentada, cujas ferramentas continuam a ser utilizadas em projetos da instituição.
1996
Kit de materiais A Creche Saudável dissemina informação de saúde para a formação de profissionais que trabalham com crianças pequenas. Em 2001, será lançado o kit Trocando em Miúdos as Diretrizes Curriculares Nacionais, com o apoio do Unicef, para ajudar os educadores a mudarem suas práticas.
Criança que trabalha compromete seu futuro – kit de materiais pela erradicação do Trabalho Infantil é lançado em parceria com a OIT.
Louco por comunicação, CECIP participa da criação da TV Pinel, canal comunitário dos usuários do hospital psiquiátrico Instituto Philippe Pinel.
1995
Seleção de vídeos do CECIP passa a integrar o catálogo do Vídeo Escola (MEC), abrangendo todo o país.
1994
Em novo endereço, no centro do Rio, CECIP lança o kit de materiais Saúde, Vida, Alegria, sobre saúde e sexualidade, para trabalhar com adolescentes. Enquanto isso, TV Maxambomba dá início ao projeto Repórter de Bairro, formando jovens comunicadores na Baixada.
1993
TV Maxambomba forma grupos comunitários para que produzam sua própria comunicação. Nas escolas, dá início ao projeto “Vídeo cartas”. No Rancho Fundo, o vídeo mobiliza a comunidade em torno do tema lixo.
Lançamento de Boca de Lixo – documentário de Eduardo Coutinho, que ganharia prêmios nacionais e internacionais.
1992
Kombi de exibição da Maxambomba é roubada! – Para levantar fundos e substituí-la, grande show no Circo Voador reúne Paulinho da Viola, Moraes Moreira, Joyce, Boca Livre, Grupo Tá Na Rua, KMD5, Coral Equale e Preto no Branco.
Conferência Eco 92: o CECIP está presente com os documentários A lei e a Vida (Eduardo Coutinho) e Rio Nosso Bem (Tonico Amâncio/ Sérgio Goldenberg).
O CECIP é escolhido pelo UNICEF para divulgar no Brasil as mensagens básicas da Conferência Educação para Todos de Jontiem, e produz a coleção de materiais Todos pela Educação no Município.
1990
Lançamento do documentário Dívida Externa: Quem deve a Quem?, de Eduardo Coutinho, que ganharia prêmios nacionais e internacionais.
1989
TV Maxambomba inaugura sede em Nova Iguaçu e suas exibições ganham as praças, em telão armado numa kombi.
1986
Nasce o CECIP, com o projeto de vídeo popular TV Maxambomba — parceria com associações de moradores da Baixada Fluminense.