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123Alô!

Mesmo tendo pais ou responsáveis compreensivos, muitas crianças sentem dificuldade em expressar e compartilhar tanto seus dilemas existenciais quanto problemas mais graves, como abusos de pessoas próximas. Então, como garantir que essas crianças possam exercer seu direito de serem ouvidas e terem sua expressão considerada?

Com o objetivo de atender a essa demanda foi criado o 123Alô!, serviço gratuito que estabelece uma relação de confiança com crianças, adolescentes e jovens com dúvidas e questionamentos que não têm com quem se abrir, seja por medo, vergonha ou por se sentirem sozinhos. As crianças e adolescentes que entram em contato com o 123Alô! falam sobre temas variados, como problemas em casa, na escola, relacionamentos, entre outros. “São jovens que desejam compartilhar diferentes questões de sua vida e que, muitas vezes, demonstram dificuldades em expressar seus sentimentos para familiares, professores ou colegas”, revela a coordenadora do serviço, Vânia Izzo, psicóloga e terapeuta de família.

                O serviço conta com uma equipe capacitada, composta por profissionais de psicologia, ciências sociais e comunicação para atender às crianças através de telefone, chat e e-mail. Os conselheiros estão prontos para acolher as questões trazidas pelas crianças e deixá-las à vontade para falar aquilo que quiserem.  O 123Alô! pretende ser mais um aliado para pensar junto com elas as possibilidades e os recursos que elas têm disponíveis para tratar das questões que trazem.

Durante os atendimentos, tratando de temas variados como novos relacionamentos amorosos, gravidez, sexualidade, automutilação e outros, uma das questões que surge com mais frequência é quando a criança não sabe como abordar certo assunto com os pais, temendo represálias e até castigos físicos. Em alguns desses casos, as crianças relataram que sequer haviam tentado conversar com os responsáveis. Os conselheiros reforçam a importância de tentar buscar esse diálogo, ainda que seja através da intermediação de outro parente, de um professor ou mesmo do Conselho Tutelar, órgão responsável pela garantia de seus direitos.

Algumas crianças fazem questão de dar um retorno sobre a conversa para o serviço, como a pequena D., de 8 anos, que estava com ciúmes da irmã prestes a nascer e não sabia como dizer isso à mãe: “Tudo deu certo na ajuda que você me deu! Falei com a minha mãe sobre o que eu tava sentindo, já tá tudo resolvido.”

O telefone 0800 0 123 123 recebe chamadas de telefones da área 21. Para as demais regiões, o serviço oferece atendimento através de seu site. Saiba mais em www.123alo.org.br

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