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Pascal Percq conheceu a TV Maxambomba, em Nova Iguaçu

Por Claudius Ceccon

O pessoal da TV Maxambomba deve se lembrar vagamente de um francês, que apareceu em Nova Iguaçu lá pelo primeiro trimestre de 1997. Seu português incompreensível não impediu que ele se comunicasse com a equipe, graças a uma simpatia irradiante e a percepção de que ele estava vivendo algo que lhe aquecia o coração. Pascal Percq acompanhou a história da luta dos habitantes do Rancho Fundo para conseguir que a prefeitura recolhesse regularmente o lixo de todo o bairro, inclusive do que era considerado marginal, a periferia que ia se avolumando. Pascal também acompanhou o início da TV Pinel e de sua estada entre nós surgiu o livro Les Caméras des Favelas, editado pela Éditions de l’Atélier em 1998 e que foi lançado oficialmente no Salão de Paris, dedicado ao Brasil naquele ano. Pascal era um jornalista engajado, colaborando com o jornal Nord Éclair, de Lille, cidade onde morava e exercendo diversos cargos, no Governo Mitterand e na sociedade civil. Foi colaborador da Action Quart Monde, que visava fazer o cruzamento das práticas populares com os saberes da universidade. Pascal Percq, com quem mantive uma amizade constante, ao longo dos anos, mesmo que a distância, era um admirador do CECIP. Na sua visão, o CECIP conseguia fazer a junção da comunicação, através dos então novos meios, com a educação popular, um exemplo a ser seguido. Pascal nos deixou no início de fevereiro.

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