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Projetos do Lab Game Arte são apresentados em Live Pitching

Os 60 participantes do Lab Game Arte, curso do CECIP em parceria com Oi Futuro, finalizaram o ciclo de aulas numa Live Pitching para aprofundar os conhecimentos construídos ao longo de 3 meses em game design, arte do jogo, arquitetura e desenvolvimento de jogos independentes. Eles apresentaram seis protótipos de games, que foram comentados e avaliados por Mário Lupin, game designer; e pelo doutor e professor do departamento de Artes e Design da PUC-Rio Rian Rezende.

Na abertura da Live Pitching, Victor D’ Almeida, Gerente de Cultura do Oi Futuro,  ressaltou a importância de gerar acesso a esta linguagem, diversificando vozes das quais emergem novas expressões. Já Claudius Ceccon, diretor executivo do CECIP, defendeu que os jogos podem ser uma ferramenta de melhoria do país. Os formandos capricharam na criação e desenvolvimento dos trabalhos coletivos. Games com pitada surrealista, que lembraram obras de escritores e filósofos renomados; jogos com causa social e de promoção do bem-estar psicológico.

A Live celebrou a diversidade de repertórios, chamando a atenção para a potência criativa de uma nova geração tecnológica e  conectada com o futuro. Dentre os projetos avaliados estava “Boneca da Nina”, da aluna Raíssa Scheeren. O projeto começou a ser desenvolvido em 2018 e, agora, ela buscou o Lab para aprimorá-lo. Voltado para incentivar o equilíbrio emocional para as famílias que enfrentam o câncer, principalmente o público infantil, o game aborda as etapas da doença de forma sensível e poética. Com estética de livro infantil, o projeto explora os passos da menina Nina, de 4 anos, que precisa lidar com as mudanças de rotina ao ter que conviver com o adoecimento da mãe. Através das fases, ela vai tornando-se mais forte e capaz de combater tristezas e fraquezas.

Juventudes adentraram um universo de memórias, sensações e sensibilidades  na proposta dos protótipos, explorando subjetividades e habilidades. Mais uma vez, o Oi Kabum! Lab Game Arte revelou talentos com vocação para a criação de narrativas disruptivas no ambiente digital. Muitos jovens encontram nessa linguagem uma porta de entrada para um mercado promissor, mudando suas histórias.

Saiba mais sobre as narrativas dos outros projetos:

Em Branco – O jogo é um convite a descobertas. O personagem chamado Nanquinzinho precisa explorar labirintos sem perder toda sua tinta. A cada fase, a cor pode ser recuperada através de poças de tinta espalhadas no caminho. Inspirado em filosofia, o game convida o jogador a refletir sobre o sentido da sua jornada e enfrentar desafios e zonas escuras e sombrias. Equipe: Gabriel Rodrigues, Rodrigo Pinheiro, Sara Sartore, Victor Hugo Morais e Luca Alves.

Oli – jogo de aventura que conta a história de um personagem, que, para fazer sucesso e atingir um certo status, revisita suas memórias para ressignificá-las. A narrativa se passa em dois ambientes: a casa atual dele e a casa onde ele passou a infância. Equipe: Camila Leite, André Alves, Júlia Lima, Yan Hill, Victor Moreira e Luca Alves.

Entre – o jogo proporciona um clima de terror e curiosidade, no qual o jogador precisa entender o que se passa em sua casa e com seu próprio personagem. Narrativa: Pai e filha vivem um luto e, como tentativa de reconstruir uma nova vida,  planejam adquirir uma mansão. Durante a visita, a casa se revela mal-assombrada. Em um certo momento, a filha (Ava) se perde do pai e fica sozinha. Seu desafio será encarar monstros que assombrarão seu caminho. Equipe: Ana Beatriz Mota, Marcus Vinícius Castro, André Alves, Bernardo Alevato, Carolina Sá, Tiago Cupertino, Luiz Fernando, Lucas Silva, Helton Gomes.

O gato e a cura – Kijo é o gato de estimação da bondosa bruxa Bruntilda. Um dia, enquanto ela assistia notícias diante de seu caldeirão, acaba tendo uma premonição: uma terrível doença que se alastra por todo o mundo, afetando enormemente os animais. Com isso, ela convoca seu gato Kijo e o encarrega de viajar por todo o planeta em busca de ingredientes que possam promover a cura. Bruntilda também contará com a ajuda de outros animais. Equipe: Oscar Aquino, Março Túlio Morais, Daniel Barbosa, Alexia Victória, Ysabelle Kristinne, Eduardo Ribeiro e Marco Ramos.

Saída de emergência – é um jogo que satiriza a mobilidade urbana do Rio de Janeiro, sobretudo no subúrbio da cidade. Em meio a problemas de gestão na logística dos transportes, o jogador terá a janela como uma das únicas aliadas para não perder o ponto em que precisa descer. Personagens: trabalhador, idoso e estudante. Equipe: Guilherme Dantas, Raphael Gino, Luiz Fernando e Lucas Benati.

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